terça-feira, 16 de junho de 2009

Uma Crítica, uma data.

Nossa cultura é tão mista e ainda assim, a cada dia que passa descubro mais uma das tantas coisas que nos faltam. Uma delas é lembrar de celebrar o "dia do irmão", e se possível, todos os dias.
Há tantos irmãos que por conviverem, não percebem mais a beleza e o valor do outro antes de se importarem mais com os seus desvaríos. São sim tão próximos e tão parecidos que não admitem encontrar em carne viva na vida de outro o próprio defeito, tão próximo e tão sadio.
Não sei se é porque sou, por parte de mãe, filha única e, por parte de pai, "meia-irmã" de três homens e sinto a falta todo dia de ter crescido com eles... me desespero ao ver que há lares onde irmãos nem sequer se preocupam em dar bom dia um para o outro. A falta de um bom ralacionamento, uma troca de olhares, de afeto... a falta de um diálogo sincero realmente me preocupam. É, pode dizer que eu sou carente, sentimental, frouxa... eu sou mesmo "e tenho dito" ;P. Mas não acredito que tamanha revolta seja somente por isso. Acho que há algo mais, afinal, se não tenho irmãos por inteiro tenho e sempre tive excelentes amigos!
O que quero dizer é que, acho que antes de nos preocuparmos em consumir esses subprodutos - vulgo "dia dos namorados" - que, sei lá se por influência de uma cultura norte americana ou por burrice nossa, nos impregnam todo santo dia 12 de junho, podiamos voltarmo-nos a busca dos valores reais dentro do que temos de mais constante: nossa família. Namoros acabam, já irmãos, que antes de tudo sao amigos, dificilmente se separarão.

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