quarta-feira, 30 de maio de 2012

Eu era uma pessoa apaixonada.
Eu sou uma pessoa cansada.
E não há nada de errado com isso. É só apenas um fato. O fato de que eu me sinto realemnte a vontade apenas com a solidão. Qualquer coisa ou pessoa que interfira nessa relação é um objeto estranho que meu corpo insiste em expulsar. E eu juro que tenho mudar isso. Tento me sentir bem, a vontade e confortavel o suficiente na presenção de outros... mas qq corpo diferente do meu me desconserta. Aceito seu labio, seu beijo, seu toque e aceito apenas pq vc é meu namorado. Dos outros não aceito nada. Arriscaria de dizer que quanto mais franco o grau de parentesco, maior o encomodo causado. Arriscaria essa afirmativa se não fosse o fato de me sentir uma completa estranha até nas festas de família. Sem melhores amigos/amigas, sem abraços longos e sinceros, sem certezas, cheia de defeitos, de críticas de auto-críticas. Tem sido realemnte bem dífícil aturar minha cabeça pensante. E não há musica ou filme q n se torne igualmente tão entediante vistos pelos meus olhos... Prefiro acreditar que é uma fase.. do tédio e da ansiedade. Ter fé.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Quem disse que Nietzsche era depressivo, nunca leu o que passa no meu pensamento.
Vergonha da raiva que sente calada. Do cansaço sombrio e da tormenta social. DO "ter, "ter" e "ter" que fazer, "ter" que cumprir...viver de metas, post its e não ter tempo pra lembrar quem o bom da vida é "enjoy...and just IT".

Me sobram 4 hrs das 24hrs do dia para tomar banho, comer, ler um bom livro ou mesmo estudar. Tv, filmes, teatro são bem de luxo. Porque agora caro é o meu tempo. Escasso, comprimido.

Na minha frente, uma pilha de livros que se acumulam e se intulham..livros q eu escolhi ler e ainda não tive tempo para isso.

E não a minha faculdade que me prende, ou mesmo o meu trabalho. É o somatório de tudo isso. É o sono obrigatório. A falta de tempo é tão grande que logo me pego a pensar que dormir já não devia ser necessidade fisiológica. Deveria ser escolha, para eu poder escolher sobreviver nessa imensidão de votos.

L.