segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Um pedido


Não me faça promessas... me faça surpresas.
Me faça sorrisos.
*
Façamos apostas, sejamos desafios
prefiro frio na barriga
do que noites de insônia em desvarios.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"somos arquietípicos,ridículos, etéreos e nunca comuns.comuns são os casais,nós não somos nada." Fernanda Young

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fique atento

é facil? é falsa...

terça-feira, 31 de agosto de 2010


Bem me quer...
Mal me quer...

...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O que fica


Tarde Demais.
tantas farpas presas na garganta
tantas mágoas soltas no armário
Conto as lágrimas desprendendo-se das núvens
Descolam gotas das palpebras
passeando rumo ao céu da boca.
Como crinça assustada que ouve da mãe:
"Engole o choro menina!"
Tarda o tempo
Ardo ao vento
Acabo em nada
Reduzida a Tudo
que fora um dia planejado.
(e agora me torna nulo)
O que mais há a ser dito
é o tanto que anda sendo engolido.
Sinceridades mentirosas
Mentiras Ruidosas
Sou o avesso do que era
quando fui o avesso do sou.
Sou flor murcha no topo da árvore
A resposta clara que voce não entende
A semente que brota no chão
é só o resto
é só a gente.

quinta-feira, 6 de maio de 2010


Me acostumei.

a nao ter vc,

a procurar no vazio...

me acostumei.

nao sei como foi nem onde eu o deixei

mas me acostumei

a passar horas fora do telefone

ausente do seu nome

e a esquecer quem um dia foi o meu homem.

sim, me acostumei,me adaptei, reinventei...

outros nomes, outros homens, outros horizontes

nao desanimei, nem desamei

Apenas, aceitei

que os fins sao sim um começo

que em mim sobrou sim o avesso

mas que apesar de, ou mesmo assim

a separação no fundo

é só...trocar de endereço.

terça-feira, 30 de março de 2010

n faço mais poemas da mesma qualidade

nao sei mais nem meias verdade

deve ser tudo culpa da minha nova meia idade.

Muitas coisas se partiram ao meio
e agora coleciono depoimentos de ex namorados;
Portas batidas, fotos moídas, amassadas, repicadas
poemas que horas recebi, frases que horas escrevi
e é sempre assim:
começa como um osso atravessado na garganta
algumas noites de sono mal dormidas, mal comida...
e uma nova ferida eternamente meio cicatrizada
pelo coração e pelo filho na barriga.

sexta-feira, 19 de março de 2010


A flor de um novo amor,
a febre de um reencontro.

expectativas. O novo amor tem que provar além de ser uma prova.
O velho amor vira a prova evidente da ausência do pra sempre.
Provo teu gosto, admiro teu rosto, toco teu corpo.
Enquanto o ex é de novo desgosto.
Amor novo a gente conta com gosto.
Do passado a gente tem memória, história.. a gente guarda e aguarda...pela rua esbarra.
Do presente a gente fantasia, supera. Queima.

A febre de um novo amor...
..a flor de um reencontro.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Aqueles momentos em que "vazio" é palavra que serve pra preencher papel.
E não importa quantos muros você já deu em ponta de faca, quantos murros você já pulou. As palavras saem assim, trocadas, invertidas, parecem pular de um canto ao outro da folha, riem de você e isso eh tudo que você consegue contar nesse momento. Constatar a solidão, assim, solida.
Visto roupas do lado do avesso. Quando era criança diziam que era sorte, agora eh a prova evidente da minha in-sanidade. Ver um velho de 70 anos me comprova que na verdade ninguém morre de amor. Ser jovem nessas cidades coloridas da Holanda, misturadas na Alemanha, emendadas com a Franca e remendadas à Espanha... eh apenas ser jovem sem saber se chegarei aos 70, mas na certeza de que eu vou sobreviver à você.