quarta-feira, 24 de junho de 2009

Inesquecível a analogia de Denise Fraga essa semana no Vídeo Show, mais ou menos assim:
"Como uma criança que quer mostrar quarto para a visita e diz: Vem vê meu quarto, vem vê meu quarto, eu digo: Vem vê minha peça, vem vê minha peça..."
[Sobre A Alma Boa de Setsuam.]



Quantas vezes eu mostrei meu quarto e... agora eu me escondo nele, no meio da minha bagunça.
Uma atriz sem peça em cartaz, que falta o palco me faz..!


.Agora eu me escondo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Fobia Social


A fobia que falar em público meu causa é maior do que o sufoco de usas apertadas calças, apertados sapatos e sutiãs apertados, todos ao mesmo tempo.
A fobia que falar m público me causa, me causa dor de cabeça, pressão nos olhos, enjoo e dor de barriga.
A fobia de falar em público é semelhante ao pesadelo em que pulo de para quedas e este não abre.
É o mesmo que assistir filmes sangrentos cheios de imagens de carnificina.
É ferida aberta, é perturbação relevante e seu término me traz alívio imediato, alívio purgante.

E você, qual é a sua fobia?

sábado, 20 de junho de 2009

Romance.:

De repente um passo se tornou um precipício
Saber o que se quer não é mais o suficiente
O orgulho é a pior das distâncias...
Capaz de separar corpos que estão lado a lado.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Tolerância.

Tudo bem que o ideal - e isso para nao falar que é maior necessidade - da vida terrena é a convivência. Mas peralá: ô troço difícil! Se você tem por perto quer bem, quer mais. Se tem mais perto, o que acontece? BRIGA. Ai danou-se! É cada um prum canto, sob a pressão do orgulho, regidos sob uma intensão não sei de que, que leva a lugar nenhum e só faz alimentar a saudade.

*

Visto isso, hoje eu decreto uma lei, que num paragrafo tal há de dizer: "Pelo bem do nosso amor, meu bem, abaixa esse escudo E vamos cultivar uma tolerância maior!"

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Experimentando a inteligênicia daqueles que não tragam do amor.




O que me apavora é a pressa das horas. Como o movimento circular dos ponteiros não cessam e se completam antes de eu alcançar a ordem de todos os meus afazeres.

O tempo corre e me ocorre como alcança-lo sem deixa-lo ir de encontro a mim, me derrotando, me esfaqueando, me atropelando na idiossincrasia do fim: o fim mórbido e sem telhas dos avisados e preparados. Fim dos que não tiveram tempo pra educação e terminarão nús em pelos, espalhados pelo chão; Chão das praças e das ruas, na porta das igrejas tendo vivido a fome da falta educação e que hoje vivem da fome e da falta de opção.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Uma Crítica, uma data.

Nossa cultura é tão mista e ainda assim, a cada dia que passa descubro mais uma das tantas coisas que nos faltam. Uma delas é lembrar de celebrar o "dia do irmão", e se possível, todos os dias.
Há tantos irmãos que por conviverem, não percebem mais a beleza e o valor do outro antes de se importarem mais com os seus desvaríos. São sim tão próximos e tão parecidos que não admitem encontrar em carne viva na vida de outro o próprio defeito, tão próximo e tão sadio.
Não sei se é porque sou, por parte de mãe, filha única e, por parte de pai, "meia-irmã" de três homens e sinto a falta todo dia de ter crescido com eles... me desespero ao ver que há lares onde irmãos nem sequer se preocupam em dar bom dia um para o outro. A falta de um bom ralacionamento, uma troca de olhares, de afeto... a falta de um diálogo sincero realmente me preocupam. É, pode dizer que eu sou carente, sentimental, frouxa... eu sou mesmo "e tenho dito" ;P. Mas não acredito que tamanha revolta seja somente por isso. Acho que há algo mais, afinal, se não tenho irmãos por inteiro tenho e sempre tive excelentes amigos!
O que quero dizer é que, acho que antes de nos preocuparmos em consumir esses subprodutos - vulgo "dia dos namorados" - que, sei lá se por influência de uma cultura norte americana ou por burrice nossa, nos impregnam todo santo dia 12 de junho, podiamos voltarmo-nos a busca dos valores reais dentro do que temos de mais constante: nossa família. Namoros acabam, já irmãos, que antes de tudo sao amigos, dificilmente se separarão.

Des-preparo


Passei anos enfrentando no espelho uma figura de contornos finos, aveludados. Alguém que não passava de uma dúvida, o preparo para o "eu" que eu sempre quis ser. Agora eu ando em paz comigo.
Antes eu soubesse que sou mais bonita com os cabelos cacheados e a forma mais arredondada.
Antes eu soubesse que a paixão pelo oficio vira vício e faz feliz. Vira paz, faz querer mais. E já não me importo com a opinião desse ou daquele rapaz.




[Passar dias enfrentando o espelho é facil. Difícil é se encarar de verdade por dez segundos.]

segunda-feira, 15 de junho de 2009


"Decifra-me, ou devoro-te."

O que mais me apavora é o correr da hora.


domingo, 14 de junho de 2009

Estarei ao seu lado, faça Flor ou faça Febre.

O post abaixo é dedicado a uma amiga. se você tem uma amizade assim, transborde ao ler e perceber que, então, é feliz:




Eu posso seguir sem o seu sorriso, mas saiba que eu seguirei ao seu lado ainda que seja em silencio.

Você pode pensar em desistir: tudo bem, a gente para um pouquinho a nossa caminhada, senta num barranco qualquer pra conversar olhar o céu ou quem sabe, o mar.

"E se chover?" Tudo bem, nós não somos adeptas da chapinha. Não mais, porquê agora eu me libertei daquela vida vulgar e.... assim, nos tornamos ainda mais parecidas.

Da ponta do caixo ao queixo mais fino. Da ponta do queixo aos caixos mais lindos.

Na pele morena e na alma boa; no nosso desejo de rir. Caminhamos juntas, planejamos juntas e muitas vezes caimos juntas também. Irmãs de alma e do destino reféns.

E por esse mesmo motivo eu também serei obrigada a puxar sua orelha muitas vezes. Afinal que outra maneira lhe fará perceber que o caminho é tortuoso mas ainda sim, nos ensina? Tô filosofando demais? É, na nossa análise combinatória nem sempre a gente combina.

Mas o que realmente importa é que uma amizade de verdade nunca acaba em raiva, e sempre em rima.