quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Primitivo

Mulher é mais racional que homem,é mais avançada..
o homem eh totalmente primitivo.
Mulher fica puta, o homem tem q se desculpar c jóias,presentes... 
homem fica puto, a mulher se faz perdoar se abrindo, se jogando em cima e oferecendo sexo
g r a t u i t o.


O homem perdoa c a cabeça de baixo..a mulher c a cabeça de cima.


O homem é canalha, a mulher é cretina. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vontade de parar
E não importa o quanto implora a vida la fora
o quanto corre o ponteiro da hora
ou o quanto apressa o vento;

Vontade de parar

Calar pra não gritar
segurar a lágrima, não chorar.
A revolta engolida
criando por dentro do corpo ferida
mágoa entrelaçada fundo até ossos doerem, pesarem.
a pele que murcha, o fio de cabelo que falta, o dente que cai
abrindo carecas, rugas, insuficiências, cânceres...

o corpo que não alcança o desejo de vitória e entra em estado de inercia
estado de natureza aditivamente separado, anulado.
[anulando todo o resto ao lado]

Dor em estado linear
a lágrima que não rola

o cérebro de repente parou
deu branco
renunciou
A respiração que diminuiu
e junto foi o corpo
deitado na cama
rolando na grama
não importa
nada importa mais que a desistência
minhas pernas simplesmente não correm tanto quanto o tempo que se vai
se esvai sem que eu possa dar conta de tanta tarefa
é só o cansaço
é só a revolta
é só o medo de não bastar
de de repente apagar, falhar, faltar.

É o medo de ficar velho sem perceber. Esquecer de viver tentando sobreviver.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Gerúndio

Tava aqui pensando como você faz de todos os meus sonhos bobos realidade sem que eu faça o menor esforço pra isso.

Acho que é a primeira vez que eu ESTOU amando
Como quem ama no gerúndio mesmo.
Sem juras ou expectativas
Como quem ama o outro
sem deixar de se amar primeiro.

Pela primeira vez eu não to me preocupando com a eternidade
Me alimentando de esperas ou de cobranças.

Quando eu quebro o silêncio é porque de certa forma até me conforto com o seu. Troco a expectativa por surpresas -- e a ausência de expectativas torna toda sua presença em presente -- O melhor presente que Deus me deu. O melhor namorado, o melhor beijo, a melhor transa... a melhor forma de quebrar a rotina, de fazer um buraco no calendário. Namorar com você é dia santo, é carnaval, é feriado. É fugir. Construir conforto em cima de sufoco.

E eu te digo isso porque eu quero.
Simplesmente porque eu quero dizer.
Não porque eu quero ouvir. Te devorar já me basta.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Aprendi

Dar boa noite pra alguém não é essencial mas faz tão bem.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Bem e a Paz

Eu reclamo do teu ronco mas me faz bem deitar ao teu lado;
melhor ainda é sentir o peso do teu corpo suado.

Eu não quero mais que vc vá embora
Descobri a falta que isso tudo me faz

É que você me faz feliz até quando reclama do piercing no meu nariz.
Você não tem idéia do bem e da Paz que seu beijo me traz.

***

*Contar as horas pra te encontrar
me perder no tempo pra te amar
fazer cosquinha pra te encostar
fazer sorrir para te provar
que o melhor da vida é te fazer gozar*

quinta-feira, 10 de março de 2011

Nada de álcool
Nada de palavrões
e nem palavras chulas
Nada de invasões
e nem fofocas nulas
Nada de briga, de grito, de gula
Nada de errado, nada de gordura
To fazendo tudo pelo nosso bem
To fazendo tudo pra você ficar
To fazendo tudo pra dessa vez
Não ter que ir dormir para não chorar.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Quando tudo está equilibrado
me sobra o medo
do vácuo

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011


Me sinto como uma namorada bolha
prestes a estourar no seu ouvido
jogar pro alto nosso amor comedido
e no ventilador as reclamações sem sentido

Destoante das nossas aparências
no meu silencio tornam-se claras as evidencias
Que se a gente ainda guarda alguma decência
é hora de renunciar desse amor

Meu bem,
Você já não é capaz de cumprir minhas exigências
Meu telefone já não toca e eu
ja perdi a paciência..

Nossa empresa já abriu falência.



Eu não concordo com seu jeito de namorar.
Eu não concordo em não me entregar.
eu de um lado tentando me segurar
esconder minhas inseguranças, não fazer minhas cobranças
tornar tudo liberal, moderno
parecer simples, pouco invasivo
a ordem é: não reclamar;
Você de outro, inexperiente em matéria de relacionamento,
deixando tudo a "Deus dará".

Eu falo bastante simplesmente porque ao seu lado o silencio me parece desconsertante.

Você é inconstante: num dia o bêbado apaixonado
no outro o descompromissado "faltante"
Sei lá. Pra mim já está tudo fora do lugar
Tudo errado por estar
e não há forma de consertar
Não há término que não seja exagero
Não há continuidade que não me traga desespero.
Somos um enredo patético
personagens criados e alimentados pelos meus medos.

Obrigada, volte sempre.
Você é todo dia o desafio que percorre o meu corpo
e me escorre entre os dedos.

sábado, 8 de janeiro de 2011

MEDO DE SE APAIXONAR Fabrício Carpinejar

Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.